" A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das mais belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a arte proporcionaram um substituto satisfatório." J. Schuyler Long "A palavra está sempre carregada de um conteúdo vivencial" Bakhtin
24 de dez. de 2015
25 de set. de 2015
Vereadores vão elaborar Projeto de Lei para criação da Central de Libras para Surdos, em Imperatriz
Imperatriz – A audiência pública realizada na quinta-feira (24) dirigida pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura, Lazer e Turismo; vereador João Silva (PRB), discutiu propostas de um Projeto de Lei Municipal para criação da Central de Libras de Imperatriz para Surdos.
A Central de Libras tem o objetivo de oferecer suporte aos deficientes auditivos, com intérpretes para realização de consultas médicas, audiências em fóruns, seleção de empregos, entre outros, garantindo acessibilidade e maior qualidade de vida.
Solicitado pelo Instituto Sociocultural e Educacional dos Surdos do Sul do Maranhão (ISSULMA), o debate foi proposto pelo vereador Fidelis Uchoa (PRB), que falou sobre as dificuldades que os surdos vivem no dia a dia, afirmando que “a criação da Central vai melhorar muito a vida dessas pessoas”.
Com a ajuda de uma intérprete, o especialista em Língua Brasileira de Sinais Isaías Leão lembrou o Dia Nacional dos Surdos, que é comemorado no próximo dia 26, e que marca uma luta diária em todo o Brasil, na questão da acessibilidade. “A vida do surdo em Imperatriz é sofrida. Não tem intérpretes, ele precisa ampliar seu vocabulário. Essa central de Libras é muito importante porque os pais dos surdos não podem estar o tempo todo levando os filhos, nos bancos, nos consultórios. Nesses lugares não tem intérprete. Como ele vai se comunicar?”
O vereador Adonilson Lima (PC do B) relatou sua satisfação em ver o Poder Legislativo promovendo uma discussão tão importante e decisiva, envolvendo mais de 45 milhões de brasileiros. “O poder público quase sempre, quando é cobrado se esconde, usa mecanismos, monta estratégias para não estabelecer o direito das pessoas. É lógico que uma central tem que ser criada e que o poder público possa pagar, resolvendo problemas de uma comunidade gigante na nossa região.”
Ao encerrar a audiência, o vereador João Silva, pediu urgência na elaboração das propostas. “Tragam o projeto com urgência para ser analisado e votado, para que, antes de dezembro possamos entregar esta Lei pronta, antes do término do período legislativo.
24 de set. de 2015
COMEMORAÇÃO DIA NACIONAL DOS SURDOS - DIA 26 DE SETEMBRO
"A surdez deve ser reconhecida como apenas mais um aspecto das infinitas possibilidades da diversidade humana, pois ser Surdo não é melhor ou pior do que ser ouvinte é apenas diferente.
Eu nasci Surdo e, como só se perde aquilo que se tem, nunca perdi a audição, pois nunca a tive. Eu tenho direito de viver assim e o mundo tem o dever de aceitar minha diferença.”
PIMENTA
Taguatinga tem a única escola para surdos do DF
Na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga, localizada na QNH 3, muitos alunos encontraram o refúgio que tanto precisavam para um desenvolvimento educacional propício.
DISTRITO FEDERAL – Com 120 alunos deficientes auditivos, a instituição é pública e foi inaugurada há dois anos, após anos de luta da comunidade surda brasiliense. A unidade sonha com o dia em que poderá atender, com estrutura digna e adaptada, a todos os surdos do DF. Em agosto de 2013 a Escola Classe 21 de Taguatinga foi transformada em Escola Bilíngue Libras e Português Escrito pela Portaria nº 171/2013, da Secretaria de Educação do DF.
A escola foi instituída após a sanção da Lei nº 5.016/2013, que estabelece diretrizes e parâmetros para o desenvolvimento de políticas públicas educacionais voltadas à educação bilíngue para surdos, a serem implantadas e implementadas no âmbito do DF.
Veja mais sobre a escola em: https://www.facebook.com/escolaclasse21
Fonte: Surdosol
21 de set. de 2015
SETEMBRO AZUL
Orgulho SURDO...
Tornou-se parte da cultura surda usar uma fita azul
- Uma conhecida fita azul representa um motivo: ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo.
- A fita azul representa a opressão enfrentada pelas pessoas surdas ao longo da história.
- A cor azul foi escolhida para representar "O Orgulho Surdo", para homenagear todos os que morreram depois de serem classificados como "surdo" durante o reinado da Alemanha nazista.
- Hoje em dia ela representa as suas silenciosas vozes em um mar de línguas faladas.
- A fita azul foi introduzida em Brisbane, na Austrália, em julho de 1999, no Congresso Mundial da Federação Mundial de Surdos. Durante o evento foi feita a sensibilização da luta dos Surdos e suas famílias ouvintes, através dos tempos.
-Ao recordarmos a opressão dos Surdos no passado e hoje, está se tornando claro para um número maior de pessoas que os Surdos podem fazer qualquer coisa, exceto ouvir.
- Aqueles que usam a fita azul têm orgulho em mostrar um pouco de sua própria cultura: A Cultura surda.
Surdez não é uma deficiência, mas uma cultura.
- Uma conhecida fita azul representa um motivo: ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo.
- A fita azul representa a opressão enfrentada pelas pessoas surdas ao longo da história.
- A cor azul foi escolhida para representar "O Orgulho Surdo", para homenagear todos os que morreram depois de serem classificados como "surdo" durante o reinado da Alemanha nazista.
- Hoje em dia ela representa as suas silenciosas vozes em um mar de línguas faladas.
- A fita azul foi introduzida em Brisbane, na Austrália, em julho de 1999, no Congresso Mundial da Federação Mundial de Surdos. Durante o evento foi feita a sensibilização da luta dos Surdos e suas famílias ouvintes, através dos tempos.
-Ao recordarmos a opressão dos Surdos no passado e hoje, está se tornando claro para um número maior de pessoas que os Surdos podem fazer qualquer coisa, exceto ouvir.
- Aqueles que usam a fita azul têm orgulho em mostrar um pouco de sua própria cultura: A Cultura surda.
Surdez não é uma deficiência, mas uma cultura.
Na Segunda Guerra Mundial, era comum o uso de eutanásia nos hospitais, onde eram mortos bebês surdos.
Posteriormente, tornou-se comum a prática do aborto, que era aplicada quando se suspeitava que os fetos poderiam ter deficiências congénitas, ou qualquer tipo de doença, como no caso da surdez.
Poucos surdos escaparam, sobrevivendo em guetos e nos campos de concentração.
Na Antigüidade os chineses lançavam-nos ao mar, os gauleses sacrificavam-nos aos deuses Teutates, em Esparta eram lançados do alto dos rochedos.
Na Grécia, os Surdos eram encarados como seres incompetentes.
Aristóteles, ensinava que os que nasciam surdos, por não possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar. Essa crença, comum na época, fazia com que, na Grécia, os Surdos não recebessem educação secular, não tivessem direitos, fossem marginalizados (juntamente com os deficientes mentais e os doentes) e que muitas vezes fossem condenados à morte.
No entanto, em 360 a.C., Sócrates, declarou que era aceitável que os Surdos comunicassem com as mãos e o corpo.
A Igreja Católica, até à Idade Média, cria que os Surdos, diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma alma imortal, uma vez que eram incapazes de proferir os sacramentos.
Posteriormente, tornou-se comum a prática do aborto, que era aplicada quando se suspeitava que os fetos poderiam ter deficiências congénitas, ou qualquer tipo de doença, como no caso da surdez.
Poucos surdos escaparam, sobrevivendo em guetos e nos campos de concentração.
Na Antigüidade os chineses lançavam-nos ao mar, os gauleses sacrificavam-nos aos deuses Teutates, em Esparta eram lançados do alto dos rochedos.
Na Grécia, os Surdos eram encarados como seres incompetentes.
Aristóteles, ensinava que os que nasciam surdos, por não possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar. Essa crença, comum na época, fazia com que, na Grécia, os Surdos não recebessem educação secular, não tivessem direitos, fossem marginalizados (juntamente com os deficientes mentais e os doentes) e que muitas vezes fossem condenados à morte.
No entanto, em 360 a.C., Sócrates, declarou que era aceitável que os Surdos comunicassem com as mãos e o corpo.
A Igreja Católica, até à Idade Média, cria que os Surdos, diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma alma imortal, uma vez que eram incapazes de proferir os sacramentos.
O Setembro Azul pode ser entendido como o marco fundamental no que diz respeito à mobilização nacional na defesa das escolas bilíngüe para surdos, o Setembro Azul é um movimento social motivada por uma critica à atual política de educação especial que tem como prioridade o modelo da inclusão, ou seja, colocar os Surdos em escolas regulares e posteriormente o fechamento das escolas especiais.
O setembro azul prevê seminários, palestras, apresentações teatrais, Passeatas, Audiências Publicas, Exposições, Festas etc. Nos diversos estados brasileiros.
O setembro azul prevê seminários, palestras, apresentações teatrais, Passeatas, Audiências Publicas, Exposições, Festas etc. Nos diversos estados brasileiros.
Aqui no Brasil comemoramos o Dia do Surdo em 26 de setembro, porque nesta data foi um marco histórico importante – foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil o atual INES – Instituto Nacional de Educação dos Surdos, em Rio de Janeiro no dia 26 de setembro de 1857 pelo prof. Francês surdo Eduard Huet.
Fonte: Um Olhar
18 de ago. de 2015
5 de fev. de 2015
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